O rock and roll

O rock and roll nasceu no final dos anos 40 quando os negros norte americanos, misturando o gospel com o blues e o country, começaram a apresentar um novo ritmo dançante bem para cima que, aliado a letras simples, caiu imediatamente no gosto popular. O primeiro grande ídolo branco do rock ‘n roll foi Bill Haley, que atingiu o estrelato mundial em 1955 com Rock Around the Clock. A guitarra elétrica, o baixo e a bateria, são instrumentos quase que obrigatórios para se fazer um bom rock.

Estou aqui para falar de alguns dos grandes nomes da primeira fase do rock. De Bill Haley em 1955 até a explosão dos Beatles em 1964.




sábado, 29 de maio de 2010

BOBBY VEE

Quero conceder o crédito desta postagem à minha grande amiga Virginia Badaraco que me mandou, lá do outro lado do Atlântico, um merecido “puxão de orelhas” pela minha falha em não ter mencionado este famoso intérprete do “pop rock”.

Bobby Vee (Robert Thomas Velline) nasceu em Fargo, North Dakota, EUA, em 30 de abril de 1943. A sua carreira iniciou-se no meio da grande tragédia que foi a morte precoce de Buddy Holly, Ritchie Valens, e The Big Bopper, naquele trágico acidente aéreo ocorrido em 03.02.59. Ele e mais alguns colegas de escola substituiram Buddy Holly, com enorme sucesso, no ‘Winter Dance Party” seguinte. Tinha então, 15 anos de idade.
Tornou-se mundialmente conhecido a partir de 1960, com os sucessos de “One Last Kiss”, “Devil or Angel’”, "Rubber Ball", “Take Good Care of my Baby” (no. 01 no Billboard 100) e “More Than I Can Say”. O seu último grande sucesso foi “Come Back When You Grow Up”, que chegou à terceira posição do Billboard 100 em 1967. Este grande cantor “pop” teve um total de 10 músicas no Top 20 da Billboard, entre 1960 e 1967.
Continua na ativa, sempre acompanhado pela banda “The Vees” (seus dois filhos Jeff e Tommy, fazem parte deste grupo). CASS

sexta-feira, 21 de maio de 2010

THE BEATLES


A banda pop mais bem sucedida de todos os tempos. Alguém discorda?
Falar o que sobre os Beatles, se, praticamente todo mundo conhece a história destes quatro garotos de Liverpool: John, Paul, George e Ringo?!
Quem sabe, alguns detalhes pré-fama, que é o que faço a seguir:
Muito possivelmente tudo começou quando John e Paul tornaram-se amigos, em 1957, fazendo parte de uma banda chamada “The Quarrymen”
Mais ou menos um ano mais tarde, em meados de 1958, George Harrison juntou-se ao grupo, meio contra a vontade de John, que o achava muito “garoto”. No “ The Quarrymen”, John e Paul faziam guitarra base e George guitarra solo. Inicialmente não tinham “baixo” e trocavam de baterista constantemente.
O nome “The Beatles” foi definido em 1960, havendo controvérsia sobre quem foi o autor da ideia. Antes, mudaram de nomes diversas vezes (Long John and the Silver Beetles, The Silver Beetles, The Beetles).
Como principais influências da banda,posso mencionar que John sempre foi um fã incondicional de Elvis Presley e, sempre dizia, que o pop rock não teria sido o mesmo sem ele; outros artistas idolatrados pelos Beatles foram: Buddy Holly, Chuck Berry, The Everly Brothers e Roy Orbison.
Antes do sucesso,em meados de 1960, John, Paul, George e o recém contratado baterista Pete Best foram atuar em night clubs de Hamburgo (Alemanha), porém, em novembro do mesmo ano, George, Paul e Pete foram deportados pelas autoridades alemãs por má conduta; George por mentir sobre a sua idade e Paul e Pete por incêndio premeditado no quarto do Hotel onde estavam hospedados. Obviamente, John também retornou à Inglaterra. Voltariam a Hamburgo em 1961, contratados para acompanharem o cantor Tony Sheridan com o nome de The Beat Brothers. Então surgiu a primeira gravação lançada comercialmente na Alemanha – My Bonnie -, data histórica 31.10.61.
Mesmo já famosos entre os jovens alemães, decidiram retornar à Inglaterra, onde, em janeiro de 1962, assinaram o primeiro contrato com o jovem e ambicioso empresário musical Brian Epstein. O baterista Pete Best, na época o mais popular membro do grupo entre os fãs, começou a agir como “estrela”, com atrasos e faltas constantes às gravações iniciais. Inclusive, foi o único a não aceitar o visual “Beatles” (vestuário e cabelo com estilo próprios) implementado pelo astuto empresário Brian Epstein. Por estes motivos foi demitido e para o seu lugar veio Ringo Star,então baterista da banda Rory Storm and the Hurricanes, bastante popular em Liverpool.
Não foi fácil o trabalho de Brian Epstein. Em 1962, muitas gravadoras achavam que o modismo da música Rock e suas guitarras estava no fim. Naquele momento, Bill Haley não era mais aceito como roqueiro pela sua idade; Buddy Holly e Ritchie Valens haviam falecido naquele trágico acidente aéreo em 1959; e Chuck Berry estava na cadeia. Com isso, os baladeiros, tais como Bobby Vinton, Bobby Vee, Frankie Avalon e Ricky Nelson ganhavam espaço, mesmo porque, até Elvis Presley e Ray Charles já haviam optado (com sucesso) por ritmos mais moderados do que o Rock.
Somente na quarta tentativa na EMI records, Epstein foi atendido pelo produtor executivo George Martin que, alguns anos depois, confessou ter contratado os quatro cabeludos, muito mais pelo estilo irreverente deles do que pela qualidade musical.
As primeiras gravações, lançadas em 1963 – Love Me Do, Please Please Me e She Loves You, foram inicialmente bem sucedidas somente na Grã Bretanha e alguns países europeus. A grande explosão mundial aconteceu com I Want To Hold Your Hand, a primeira música bem recebida pela crítica especializada e consumidores norte americanos. Lançada em janeiro de 1964 no mercado norte americano, vendeu mais de um milhão de cópias em menos de 10 dias (um recorde absoluto na época). Logo em seguida veio a apresentação histórica no Ed Sullivan Show em fevereiro/64. Depois...Ora, o depois todo mundo conhece. Foi só sucesso, recordes, sucesso, recordes e mais sucesso.
Vou apenas citar um recorde que, no meu entender nenhum outro artista musical irá conseguir - Em abril de 1964 os Beatles colocaram cinco músicas deles nas cinco primeiras colocações do Billboard 100: Can’t Buy Me Love, Twist And Shout, She Loves You, I Want To Hold Your Hand e Please Please Me - Quem irá bater este recorde ?

terça-feira, 18 de maio de 2010

THE BEACH BOYS

Com certeza, uma das maiores bandas norte americanas de “pop rock” do século passado.
Sua formação inicial era composta pelo músico-cantor-compositor Brian Wilson; seus irmãos, Carl e Dennis; seu primo Mike Love, e o amigo Alan Jardine.
O grupo foi formado em Hawthorne, Califórnia em 1960. Seu estilo inovador – Surf rock com ricas harmonias vocais – agradou, logo de cara, o público da costa oeste dos Estados Unidos. Os dois primeiros compactos, “Surfin’” e “Surfin’ Safári”, lançados em 1961/2 foram uma grande sucesso naquela região norte americana.
Tornaram-se mundialmente conhecidos a partir de 1963 com “Surfin’ USA”; continuando com “Surfer Girl”. “Fun, Fun, Fun”, “I Get Around”, “When I Grow Up”, “Help Me Rhonda”, “California Girls”, “Wouldn’t It Be Nice”, e outros mais.
Seu último grande sucesso mundial aconteceu em 1966 com “Good Vibrations”, considerado, na época, o mais bem elaborado trabalho de harmonias vocais de todos os tempos. Até hoje, muitos críticos especialistas, colocam esta obra de Brian Wilson, entre os melhores trabalhos do “pop rock” do século passado.
Infelizmente, a partir de 1966, Brian Wilson (o grande “leader” desta banda) começou a apresentar graves distúrbios mentais (em parte por uso de drogas ilícitas) e a banda desintegrou-se. Começou aí uma troca constante de seus integrantes e uma longa disputa judicial pelos direitos de uso do nome “Beach Boys”.
A disputa foi vencida por Mike Love que é, atualmente, o “leader” dos “Beach Boys”. Brian Wilson(recuperado)continua fazendo sucesso como artista-solo, sempre acompanhado de seu inseparável amigo Alan Jardine. Os irmãos Dennis e Carl Wilson faleceram em 1983 e 1998, respectivamente. CASS




Eu e a minha banda "The Charlie Santos Group" interpretando "Surfin' USA" em homenagem aos "Beach Boys".

domingo, 16 de maio de 2010

THE FOUR SEASONS

Frankie Valli, (nome artistico de Francis Stephen Castelluccio, nascido a 03 de maio de 1937 em Newark, New Jersey) trabalhou em várias bandas de música “pop” como vocalista principal, entre 1953 e 1961. A sorte de Frankie, dono de um dos mais poderosos falsetes vocais do “pop rock”, começou a mudar quando, no final dos anos 50, conheceu o jovem tecladista-compositor Bob Gaudio. Em 1961, montou "The Four Seasons", com Gaudio nos teclados, Tommy Devito na guitarra e Nick Massi no baixo. Estilo: "doo woop rock"
O estouro mundial aconteceu em 1962 com “Sherry”, o primeiro “million-seller” da banda. Outros “hits” vieram logo a seguir: “Big Girls Don’t Cry” (1962), “Walk Like a Man” (1963), “Rag Doll” (1964), “Let’s Hang On” (1965) e “Can’t Take My Eyes Off You” (1967);
A partir de 1965 os integrantes da banda começaram a mudar constantemente, mas Frankie Valli manteve-se sempre no comando, continuando na ativa até o presente.
Nos primeiros anos da década de 60, “The Four Seasons” junto com “The Beach Boys” foram as bandas vocais norte-americanas mais bem sucedidas do mundo. Inclusive, foram das poucas que suportaram bem a chamada “Invasão Britânica” da música “pop”.
Desde o final do ano de 2005, a peça teatral musical “The Jersey Boys”, que conta a história dos primeiros anos de “Frankie Valli & The Four Seasons” , vem fazendo sucesso na Broadway, New York, e outras capitais mundiais. Tive a grande felicidade de assistir “The Jersey Boys” em Londres, no ano passado. CASS


sexta-feira, 14 de maio de 2010

ROY ORBISON


ROY ORBISON (23.04.36 – 06.12.88)
Natural de Vernon, Texas, ganhou a sua primeira guitarra aos seis anos de idade, e, aos nove, compôs a sua primeira canção, “A Vow of Love”.
Em 1949, formou a sua primeira banda , “The Wink Westerners”, tocando, basicamente, meia dúzia de clássicos de “Country & Western”.
A partir de 1951, depois de ter vencido um concurso de talentos amadores na Kerb Radio de Kermit, Texas, passou a apresentar-se regularmente em programas de rádio.
O seu primeiro compacto simples, com “Ooby Dooby” e “Trying to Get You”, lançado em 1956, se não chegou a ser um sucesso estrondoso, ocupando apenas posições intermediárias no Billboard 100, o mesmo destino de suas duas gravações seguintes; foi importante para a sua fama de bom compositor começar a chegar aos ouvidos dos artistas de “Country” e “Rockabilly”.
Assim, em 1958, compôs “Claudette” que foi o lado “B” do grande “hit” dos “Everly Brothers”, “All I Have To Do Is Dream”.
Roy, atingiu o estrelato do “pop rock” em 1959, com o lançamento de “Only the Lonely”, que ocupou as primeiras posições em “hit parades” de inúmeros países do mundo, da Grã Bretanha até Hong Kong e Japão. Outros grandes sucessos vieram a seguir: “Crying”, “In Dreams”, “Mean Woman Blues”, “It’s Over”, e outros mais.
Em 1963, excursionou com os “Beatles” pela Grã Bretanha, com enorme sucesso. Em certo show, foi obrigado a fazer “bis” por mais de uma dezena de vezes, atrasando a entrada dos então já famosos quatro rapazes de Liverpool, em mais de meia hora.
Juntamente com os “Beach Boys”, foi um dos poucos artistas norte americanos do “pop rock” que suportou firmemente a invasão britânica dos anos 60. Prova disso, é que o seu maior sucesso ocorreu em 1964 com “Oh Pretty Woman”, um dos maiores clássicos do “rock” de todos os tempos.
Roy nunca mais foi o mesmo após o trágico falecimento de sua esposa em um acidente de moto, ocorrido em 1966, e, de dois de seus três filhos em um incêndio, em 1968. Perdeu, quase por completo, sua capacidade de compositor.
Nos anos anos 70 e 80 continuou sendo um sucesso apresentando-se “ao vivo” pelo mundo todo, quase sempre interpretando seus grandes sucessos de ’58 a ’64.
Um dos maiores intérpretes-compositores do "pop rock" de todos os tempos, admirado e idolatrado por colegas de profissão de várias gerações. Começando por Buddy Holly, os Everly Brothers e Elvis Presley; passando por Mick Jagger, John Lennon, George Harrison e os Beach boys; e, continuando com Barry Gibb, Bruce Springsteen e outros mais. CASS

Oh Pretty Woman by The Charlie Santos Group

quinta-feira, 13 de maio de 2010

BOBBY VINTON


Stanley Robert Vinton, Jr (Bobby Vinton) nasceu em Canonsburg. Pennsylvania, no dia 16 de abril de 1935, e, aos 16 anos de idade já era um “band-leader” de sucesso em sua cidade natal.

Graduado em Música pela Universidade Duquesne, formou-se já dominando vários instrumentos musicais (piano, sax, trombeta e bateria), porém, foi como cantor que se tornou mundialmente conhecido.

Atingiu o seu auge entre 1962 e 1965 com cinco “million-sellers” (Roses Are Red, Blue on Blue, Blue Velvet, There I’ve Said Again e Mr Lonely), e o título de “O mais bem sucedido cantor pop romântico dos anos 60”, por parte do Billboard Magazine.

Casado desde 1962, tem cinco filhos. O mais velho, Robbie Vinton, atuou no filme “Goodfellas” fazendo o papel do pai (Bobby).

Continua na ativa. CASS




THE CHARLIE SANTOS GROUP interpreta Roses Are Red em homenagem a Bobby Vinton

terça-feira, 11 de maio de 2010

RICKY NELSON

Ricky Nelson (08.05.40 – 31.12.85)
Filho de músicos, começou a trabalhar aos 09 anos de idade em um programa de rádio, “The Adventures of Ozzie & Harriet”, com seus pais e um irmão. O seu pai, “Ozzie Nelson”, era o “leader” de uma banda musical; e, sua mãe, “Harriet Nelson”, a cantora da banda.
O seu primeiro compacto, “I’m Walkin’” de “Fats Domino”, já chegou â quarta posição da parada Billboard, em 1957. Atingiu o estrelato no ano seguinte, com o sucesso mundial de “Poor Little Fool”.
Dono de uma voz suave e de uma beleza física extraordinária, logo tornou-se uma espécie de “James Dean” do “pop rock”. Inclusive, apareceu em vários filmes de Hollywood, sendo o mais famoso, “Rio Bravo”, com “John Wayne” e “Dean Martin”.
Brilhou entre os anos de 1958 e 1963 com dezenas de sucessos. Eis, alguns dos mais conhecidos: ‘Poor Little Fool”, “Travelin’ Man”, “Young World”, “Teenage Idol” e “For You”.
Foi mais um que não conseguiu sobreviver à “Invasão Britânica” de 1964.
Faleceu em 1985, vítima de um acidente aéreo. CASS




TRAVELIN`MAN by The Charlie Santos Group

segunda-feira, 10 de maio de 2010

CLIFF RICHARD

Cliff Richard é o nome artístico do cidadão britânico, Harry Rodger Webb, nascido em 14 de outubro de 1940 na então colônia do Império Britânico – Índia –. Em 1947, com a independência da Índia, mudou-se para a Inglaterra junto com a família.
Iniciou sua carreira profissional em 1958, como integrante de um conjunto de rock, "The Drifters". Ao descobrirem a existência de um conjunto homônimo nos Estados Unidos, mudaram o nome para “The Shadows”. Mas, o seu primeiro contrato profissional com a gravadora EMI, foi como intérprete solo. Os Shadows continuaram como banda de suporte de Cliff; porém , contratualmente, como entidades independentes.
Cliff obteve grande sucesso já com o seu primeiro compacto simples. Curiosamente, não pelo lado “A” (Schoolboy Crush), mas sim pelo lado “B” (Move It), considerado pelos críticos britânicos, como o primeiro clássico britânico do rock. Em seguida vieram outros grandes sucessos: “Living Doll”, “The Young Ones”, “Lucky Lips”, “Bachelor Boy”, “Summer Holiday”, “The Next Time”, “The Minute You’re Gone”; só para citar alguns.
Entre 1958 e 1963, Cliff Richard, sempre junto com os Shadows, dominou o cenário musical “pop” da Grã Bretanha. Sua fama estendeu-se rapidamente pelo mundo, superando Elvis Presley em alguns países europeus e asiáticos. Inexplicavelmente, só não conseguiu destaque no continente americano.
Cliff também conseguiu grande sucesso como ator de cinema. Foi o campeão de bilheteria do cinema britânico nos anos de 1962 e 1963 com os filmes: “The Young Ones”, “Summer Holiday”, “Wonderful Life” e “Finders Keepers”.
A chegada dos Beatles e do “Mersey Sound”, em 1963, também afetou a carreira de Cliff. Coincidentemente, na mesma época, decidiu converter-se ao Cristianismo. Pensou até em parar a sua carreira de roqueiro para dedicar-se integralmente à sua Fé, como professor, mas foi desaconselhado pelos próprios amigos de Igreja.
A partir dos anos 70, Cliff tornou-se também um grande artista da TV Britânica, apresentando-se em diversos shows. Inclusive, estrelou programas musicais de TV em dueto com a então novata, Olívia Newton-John, com quem chegou a ter um caso amoroso.
Cliff foi sempre considerado o mais bem comportado dos artistas de rock da Grã Bretanha. Nunca aceitou interpretar músicas com “letras” que citassem drogas, álcool e sexo. Como nunca se casou, a imprensa de mexericos britânica, chegou a colocar em dúvida a sua sexualidade.
Em outubro de 1995 recebeu o título de “Sir”. Ou seja, foi o primeiro “rock star” a ser agraciado com este importante título britânico, antes de Paul McCartney (em 1997) e Elton John (em 1998).
Sir Cliff Richard, ainda que raramente, continua apresentando-se no mundo inteiro para o delírio de seus inseparáveis fãs, compostos na maioria por cinquentões e sessentões. Em 2009/10, em comemoração ao 50o aniversário de sua carreira, apresentou-se na Grã-Bretanha e diversos países da Europa e Oceania, sempre acompanhado dos Shadows. Tive a grande felicidade de assistir a uma apresentação de Cliff e os Shadows, no O2 Arena de Londres, em 28.09.09
Fora do mundo do “show biz”, Cliff tornou-se também um cidadão de sucesso no mundo dos negócios. Um de seus mais bem sucedidos empreendimentos é uma empresa de produção de vinhos de alta qualidade, localizada na província do Algarve, em Portugal.
Um dos maiores do “pop rock” de todos os tempos, injustamente, não reconhecido pelos norte americanos. CASS

domingo, 9 de maio de 2010

THE SHADOWS

Com certeza, a melhor e mais bem sucedida banda instrumental de “pop rock” da Grã- Bretanha.
Foi montada em 1958 com o nome de “The Drifters”, com a seguinte formação: Terry Smart na bateria; Norman Mitham e Ian Samwell nas guitarras; e, nos vocais, Harry Webb (que depois usaria o nome artístico de Cliff Richard).
Em 1959, ao descobrirem a existência de uma banda homônima nos Estados Unidos, mudaram o nome para “The Shadows”. Neste mesmo ano, todos os seus integrantes originais foram substituídos, passando a ser formada por Jet Harris no baixo, Tony Meehan na bateria e, os inseparáveis amigos compositores, Hank B. Marvin e Bruce Welch nas guitarras e nos vocais. Nos anos seguintes, outras alterações aconteceram na formação da banda, com exceção de Marvin e Welch que permanecem juntos até o presente.
O auge dos “Shadows” ocorreu entre 1959 e 1963 quando, além de terem trabalhado, com enorme sucesso, como banda de suporte em shows e filmes de Cliff Richard (o mais bem sucedido artista solo do “pop rock” britânico do século passado), alcançaram o primeiro lugar das paradas de sucesso da Grã Bretanha e diversos países da Europa, Ásia e Oceania com os instrumentais: “Apache”, “Kon Tiki”, “Wonderful Land”, “Dance On” e “Foot Tapper”
Em 1964, mesmo com os “Beatles” e o “Mersey Sound” já dominando o cenário do “pop rock” mundial, ainda conseguiram algum sucesso com “Theme For Young Lovers” e “The Rise and Fall of Flingel Bunt”. A partir de 1965, com o grande público “pop” desinteressando-se por música instrumental, fizeram algumas tentativas com gravações com vocais, tais como, “Mary Anne” e “Don’t Make My Baby Blue”, sem grande êxito.
Em 1978 e 1979 ainda retornaram aos “hit parades” britânicos com os covers instrumentais, “Don’t Cry For Me Argentina” e Theme From ‘The Deer Hunter’”. Mas foi só. A partir daí nada mais aconteceu de relevante para se lembrar, até o “Final Tour”.
Em 2004/5 a banda decidiu fazer um “Final Tour” para despedir-se de seus eternos fãs. Foram mais de trinta apresentações, com enorme sucesso, em diversos países europeus; com Hank Marvin e Bruce Welch nas guitarras, Brian Bennett na bateria, Cliff Hall nos teclados e Mark Griffiths no baixo.
Em 2009/10 decidiram acompanhar "Cliff Richard" em mais um "Tour". Foram dezenas de apresentações na Grã-Bretanha, Europa e Oceania, em comemoração ao 50o Aniversário de suas carreiras. Tive a felicidade de assistir a uma das apresentações, em Londres, no dia 28.09.09.
Como “Cliff Richard”, nunca foram reconhecidos nos Estados Unidos. CASS



APACHE by The Charlie Santos Group

THE VENTURES

É considerada a maior banda instrumental de “surf rock” de todos os tempos, pelos especialistas norte-americanos.
Os amigos Don Wilson e Bob Bogle, guitarristas com forte influência do grande Chet Atkins (o maior guitarrista do Nashville Country da história), iniciaram carreira em 1958, tocando em cervejarias e pequenos clubes noturnos na cidade de Seattle, localizada ao noroeste dos Estados Unidos.
Em 1959, lançaram seu primeiro compacto com vocais, “The Real McCoy” e “Cookies and Coke”, sem grande êxito. Logo em seguida, com Nokie Edwards no baixo e Skip Moore na bateria, gravaram “Walk Don’t Run”, que não interessou a nenhuma gravadora. Decidiram então, com a ajuda financeira da mãe de Don Wilson, montar uma gravadora própria, a “Blue Horizon Records”, para auto promoção e produção.
O sucesso começou quando conseguiram convencer o DJ Pat O’Day, a usar “Walk Don’t Run” na abertura do seu programa jornalístico. Bob Reisdorf, proprietário da Dolton Records, ouviu, gostou, e assinou com os “Ventures”.
Em setembro de 1960, “Walk Don’t Run” alcançou a segunda posição do Billboard Top 100. Outros sucessos viriam a seguir, entre eles estão: “Perfídia”, “Telstar”, “Walk Don’t Run ‘64” e “Hawaii Five-0”.
Os mais de 110 milhões de álbuns vendidos colocam os “Ventures” como a banda instrumental de maior sucesso do século passado. É uma banda, até hoje, muito popular no Japão e no Hawaii, por onde excursionaram com muita freqüência entre 1970 e 2005.
“Walk Don’t Run” dos “Ventures” e “Apache” dos “Shadows”, são considerados os maiores clássicos do pop rock instrumental de todos os tempos. CASS


WALK DON`T RUN by THE CHARLIE SANTOS GROUP







CHUBBY CHECKER

Ernest Evans nasceu no dia 03 de outubro de 1941 em Spring Gulley, Carolina do Sul e passou a infância em South Philadelphia, na Pensilvânia. Suas qualidades artísticas já apareciam nos tempos de colégio quando conseguia entreter com muita facilidade, os seus colegas de classe, imitando cantores famosos da época, como Elvis e Fats Domino. Concluido o Colegial, foi trabalhar em vendas no comércio varejista e tornou-se uma figura muito popular porque animava a clientela com piadas e canções populares. Já com o apelido Chubby (Gordinho), com a ajuda de um de seus chefes, conseguiu encaixar-se em um programa popular de televisão apresentado por Dick Clark. Foi neste programa que Ernest adotou o nome artístico de Chubby Checker, por sugestão da esposa do apresentador.
Estourou mundialmente em 1960 com “The Twist”, originalmente escrita e gravada por Hank Ballard em 1959. A música popularizou a dança “Twist”, que agradava pessoas de todas as idades. Chubby sempre se orgulhou de ter sido o primeiro intérprete do pop rock a ser recebido, sem restrições, nos lares do mundo inteiro. Em reuniões familiares todos dançavam o “Twist”: a vóvó, a titia, o papai, o netinho, e até a empregada. Entre 1960 e 1962, foi o artista pop mais querido das “famílias”... o “rei” dos ritmos dançantes. Outras gravações de grande sucesso do “Gordinho” foram: “Limbo Rock”, “Pony Time” e “Let’s Twist Again”. A partir de 1963, com o fim do modismo do “Twist”, Chubby tentou outros estilos musicais, sem sucesso. Atualmente, é dono de restaurante e, esporadicamente, ainda se apresenta em público.
(Em 2008, a revista Billboard concedeu à música “The Twist” o título de “o maior hit da história do pop rock”) CASS


sábado, 8 de maio de 2010

FRANKIE AVALON

O ator e cantor Francis Thomas Avallone (Frankie Avalon), nasceu em 18.09.39 na Philadelphia, Pennsylvannia, E.U.A.
Iniciou a sua carreira de ator aos 12 anos de idade, com participações em seriados da TV norte americana, tornando-se depois também um bem sucedido cantor “pop”.
O seu auge ocorreu entre os anos de 1958 e 1963, com dezenas de “singles” atingindo altas colocações nos “hit parades” mundiais e participações bem sucedidas em diversos filmes de Hollywood, tais como: “The Alamo”, “Voyage to the Bottom of the Sea”, e os “Beach Party Movies”, muito populares entre os jovens do início dos anos 60.
Os seus maiores sucessos musicais foram: “Venus” e “Why”, ambos “million-sellers”.
Frankie, continua na ativa, participando constantemente de concertos “pop” tipo “Jovem Guarda”, agora com a companhia do filho baterista. Tornou-se ainda um bem sucedido homem de negócios com a Frankie Avalon Products que comercializa produtos de beleza e farmacêuticos. CASS



VENUS by THE CHARLIE SANTOS GROUP


DION DiMUCCI

Dion Francis Dimucci nasceu em 18.07.39 na cidade de New York, e, ainda jovem, em meados dos anos 50, já mostrava suas qualidades musicais, cantando em pequenos bares do Bronx.
Em 1958, com uma banda formada por amigos de infância – The Belmonts – gravou seu primeiro compacto simples, “I Wonder Why”, que, se não chegou a ser um grande sucesso, colocou-o no mundo do “pop rock”.
Asssim, no ano seguinte, foi convidado a participar do inesquecível “Winter Dance Party” tour com Buddy Holly, Ritchie Valens e o Big Bopper. Só não entrou na fila para viajar naquele malfadado vôo de fevereiro de 1959, que matou Buddy e outras estrelas do “rock”, porque o custo de 36 dólares era muito para o seu bolso.
Ainda em 1959, tornou-se mundialmente conhecido com “Teenager in Love” e “Where or When”. No ano seguinte, desentendeu-se com os outros integrantes da banda e decidiu iniciar uma carreira “solo” de cantor, compositor e guitarrista. Atingiu o ápice entre 1960 e 1963, com os grandes sucessos, “Runaround Sue”, “The Wanderer”, “Ruby Baby” e “Donna the Prima Donna”.
Infelizmente, as “drogas” afetaram negativamente a sua carreira a partir de 1964. Completamente recuperado do vício em 1968, optou por mudar radicalmente seu estilo musical para uma espécie de “country/blues”, com boa aceitação de crítica, mas pouco sucesso comercial.
Seu último álbum “Bronx in Blue”, lançado em janeiro de 2006, foi muito bem recebido pela crítica e indicado ao “Grammy”.
Com certeza, um dos maiores no estilo “doowop rock”. CASS

NEIL SEDAKA

Natural de New York (13.03.39), aprendeu a tocar piano aos 08 anos de idade, precoce, começou a compor aos 13.
Atingiu o sucesso mundial primeiramente como compositor com “Stupid Cupid”, gravado em 1958 pela então rainha do rock ‘n roll, Connie Francis.
Logo em seguida, em 1959, tornou-se também mundialmente conhecido como intérprete, com a clássica "Oh! Carol", escrita em homenagem à sua namorada, a também compositora pop, Carole King. Teve diversos sucessos entre 1959 e 1963, destacando-se: "Calendar Girl", "Breaking Up Is Hard To Do" e "Happy Birthday, Sweet Sixteen". Voltou às paradas de sucesso em 1975, com "Laughter in the Rain", grande sucesso mundial.
Como muitos outros artistas pop norte americanos, não conseguiu destacar-se entre 1964 e 1969, devido à conhecida invasão musical britânica.
A partir dos anos 70, abandonou o estilo "teen idol" e passou a conquistar um público mais adulto, o que acontece até hoje.
Neil é autor de mais de 700 músicas, muitas delas gravadas por artistas famosos, de diversos estilos musicais, tais como: Shirley Bassey, Andy Williams, Cher, Petula Clark, Tom Jones, Connie Francis, Elvis Presley, Cliff Richard, Glen Campbell, The Monkees, The Searchers, Neil Diamond, entre outros. CASS




Oh Carol! By The Charlie Santos Group

SAM COOKE

Sam Cooke (22.01.31 – 11.12.64)
Cantor, compositor, e um dos precursores do “soul rock”
Iniciou carreira em 1950, fazendo parte de um conjunto chamado “The Soul Stirrers”, muito popular na comunidade “gospel”.
O sucesso mundial veio a partir de 1957, como intérprete solo e compositor, com: “You Send Me”, “Wonderful World”, “Chain Gang”, “Another Saturday Night”, e outros mais.
Infelizmente, Sam faleceu aos 33 anos de idade, com um tiro disparado pela gerente de um Motel, que comprovou legítima defesa.
“Wonderful World” é “cult” no mundo do “pop rock”. Já foi re-gravada por inúmeros artistas, sendo a versão mais famosa, a da banda britânica “Herman’s Hermits”, grande sucesso mundial em 1965. Em 1985, voltou às paradas de sucesso, ao fazer parte da trilha sonora do grande filme “A Testemunha” de Harrison Ford. CASS

RAY CHARLES

RAY CHARLES (23.09.1930 – 10.06.2004)
Eclético, Ray Charles, (cego desde os sete anos de idade devido a um glaucoma), iniciou sua carreira no final dos anos 40 participando de grupos “gospel” e tocando piano; em ’52 assinou com a Atlantic Records e passou a fazer “r & b”; e, em ’55, entrando no embalo do estouro do “rock ‘n roll”, teve seus primeiros grandes sucessos, “I Got a Woman”, “What’d I Say” (ambos gravados depois por Elvis) e `Hit the Road Jack`.
Nasceu aí um novo estilo musical denominado “Soul Music” (uma bela salada musical preparada com “gospel”, “r & b”, “rock” e algumas pitadinhas de “jazz”).
Até o início dos anos ’60, a grande maioria de seus adeptos era formada por amantes de “r & b” e “soul”. Somente em 1962 que Ray Charles tornou-se uma estrela “pop” mundial com o lançamento da grande balada comercial “I Can’t Stop Loving You”.
Nos últimos 30 anos de sua vida e carreira, foi muito mais reverenciado por suas geniais apresentações “ao vivo” do que por suas gravações.
O excelente filme “Ray” (2.004) conta, com uma eficiência muito acima da média das produções do gênero, tanto a sua vida pessoal, como a profissional. Não percam!
Não posso deixar de mencionar que a minha preferida de Ray é “Georgia on my Mind”, obra prima de H. Carmichael e S. Gorrell. CASS


sexta-feira, 7 de maio de 2010

CONNIE FRANCIS

Natural de Newark-NJ (12.12.38), Connie Francis foi aclamada, mundialmente, rainha do rock ‘n roll, no auge de sua carreira entre 1958 e 1962.
Sua primeira aparição na TV norte americana, foi tocando acordeão em um programa de talentos infantis, aos 10 anos de idade.
Entretanto, consagrou-se mundialmente como cantora, atriz e compositora. Gravou seu primeiro sucesso em 1958, “Who’s Sorry Now” somente por insistência de seu pai, porque a canção foi composta em 1928 e Connie a achava antiquada. Em seguida veio “Stupid Cupid” de Neil Sedaka que a consagrou mundialmente. Outros grandes sucessos foram: “Lipstick on Your Collar”, “Everybody’s Somebody’s Fool”, e “Where the Boys Are”, música tema do primeiro de seus quatro filmes.
Connie gravou mais de uma centena de albuns em vários idiomas, inclusive em Italiano, Espanhol e, acreditem, em Japonês.
Nas décadas de 70 e 80 ausentou-se do showbiz por problemas pessoais diversos. Voltou nos anos 90 e é, até hoje, muito requisitada para shows. Connie irá se apresentar com Dionne Warwick no Hilton Theatre de Las Vegas, nos próximos dias 21, 22 e 23.05. CASS



Stupid Cupid by The Charlie Santos Group

CHUCK BERRY

O guitarrista, compositor e cantor, Charles Edward Anderson “Chuck” Berry, nasceu em St. Louis, Missouri, em 1926.
Grande precursor do “rock ‘n roll”, influenciou muitos músicos de sucesso, com seu jeito abusado e agressivo de tocar guitarra. Inclusive os “Beatles”, que gravaram dois de seus grandes sucessos, “Rock ‘n Roll Music” e “Roll Over Beethoven”. “Chuck” foi também o primeiro “letrista” rebelde do “pop rock”.
O seu primeiro grande sucesso aconteceu em 1955, com “Maybellene”. Em seguida vieram outros mais, tais como: “School Days”, “Roll Over Beethoven”, “Rock ‘n Roll Music”, “Sweet Little Sixteen” e “Johnny B. Goode”, só para citar alguns.
Infelizmente, no auge de sua carreira em 1959, foi acusado e condenado pelo crime de corrupção de uma garota menor de idade. Saiu da prisão em 1963, exatamente quando os “Beatles” começavam a dominar o mundo do “pop rock”; mas, ao contrário do que muitos imaginavam, com a gravação de duas de suas músicas pelos quatro cabeludos britânicos, a sua carreira revitalizou-se.
Nos anos 70, Berry excursionou pelo mundo afora, de forma original, carregando somente a sua guitarra Gibson. Não tinha músicos fixos. Contratava-os nos próprios locais das apresentações.
“Johnny B. Goode” de 1958, é “cult” no mundo do “rock ‘n roll”. CASS




JOHNNY B. GOODE (The Charlie Santos Group)

quinta-feira, 6 de maio de 2010

BUDDY HOLLY

Buddy Holly (07.09.36 – 03.02.59)
Cantor, compositor, guitarrista, e um dos grandes precursores do “rock ‘n roll”.
Natural de Lubbock, Texas; filho de uma família de músicos; aprendeu a tocar violino, piano e guitarra, ainda criança. Começou a apresentar-se em público a partir de 1949 fazendo dueto com o seu amigo Bob Montgomery, interpretando música “bluegrass/country”.
Decidiu mudar para o “rock”, no início de 1955, após ter assistido a uma apresentação “ao vivo” de Elvis Presley. Consolidou-se como roqueiro quando, alguns meses depois, fez a abertura de um show, cuja atração principal era, Bill Haley & His Comets.
Em 1956, montou sua banda própria, The Crickets, e começou a gravar nos estúdios de Norman Petty. Daí em diante só conheceu a palavra “sucesso”, gravando e fazendo apresentações “ao vivo”. Entre os seus maiores sucessos estão: “That’ll Be the Day”, “Peggy Sue”, “Every Day”, “It’s So Easy” e “Words of Love”(gravado também pelos “Beatles”, em 1963).
Apesar de sua curta carreira, - infelizmente, Buddy faleceu de forma trágica em um acidente aéreo em 03.02.59 - deixou uma rica herança musical. Muitos artistas e bandas de nome já gravaram suas composições. Entre os mais conhecidos estão: Beatles, Cliff Richard, Rolling Stones, James Taylor, Bruce Springsteen e Pearl Jam.
Para mim, o som inicial dos Beatles, era um “mix” de Buddy Holly + Chuck Berry + Everly Brothers. CASS


terça-feira, 4 de maio de 2010

THE EVERLY BROTHERS

Os irmãos Don e Phil Everly, ainda crianças, já se apresentavam em programas de rádio e shows em praças públicas, junto com seus pais que eram músicos "Country".
Gravaram o primeiro compacto em 1956, “Keep a Lovin’ Me”, porém sem sucesso. Atingiram o estrelato mundial na segunda tentativa, com o lançamento de “Bye Bye Love”, em 1957. Esta canção de autoria do casal Felice e Boudleaux Bryant, (que tornar-se-iam grandes parceiros musicais dos irmãos), atingiu as primeiras colocações nas paradas de sucesso de inúmeros países.
Entre 1957 e 1961, os grandes “hits” continuaram, tais como: “Wake Up Little Suzie”, “All I Have To Do Is dream”, “Bird Dog”, “Devoted to You”, “Till I Kissed You”, “Cathly’s Clown” e “Crying in the Rain”.
O estilo inovador dos “Everly Brothers”, composto de ricas harmonias vocais e toques de guitarra e violão bem mais suaves do que os praticados na época, influenciou muitas bandas de rock dos anos 60 (em especial as britânicas). Como grande exemplo, posso mencionar os “Beatles”. As harmonias vocais de seus primeiros sucessos; “Love Me Do”, “Please, Please Me” e “P.S. I Love You”, possuem clara influência do estilo dos irmãos.
Posso afirmar que o “Country Rock”, nasceu e popularizou-se com os “Everly Brothers”.
O duo separou-se em 1973, retornando em 1983, com algum sucesso lançando o album “On the Wings of a Nightingale”. Depois, tentaram carreiras individuais, sem grande sucesso. CASS



EU E A MINHA BANDA INTERPRETANDO UM DOS GRANDES SUCESSOS DOS EVERLY BROTHERS

domingo, 2 de maio de 2010

PAUL ANKA

Canadense de Ottawa (30.07.41), desde criança, sonhava em se tornar um "pop rock idol".
Estourou mundialmente em 1957 com "Diana" que vendeu, só nesse ano, mais de 7 milhões de cópias, chegando a um total superior a 10 milhões com as vendas dos anos seguintes. Outros grandes sucessos tais como, "Lonely Boy", "Puppy Love" e "Put Your Head on my Shoulder" vieram a seguir.
Entre 1964 e 1968, quando o mercado musical "pop" norte americano enfrentava grandes dificuldades para combater a invasão das "pop bands" britânicas, Paul decidiu mudar-se para a Itália onde deu continuidade ao seu sucesso. Foi o vencedor do festival de San Remo em '64 com "Ogni Volta" que vendeu mais de 04 milhões de cópias na Europa.
Foi ator coadjuvante em vários filmes de Hollywood, sendo o de maior sucesso, "The Longest Day". A música tema deste filme de guerra é de sua autoria.
Paul já compôs mais de 900 músicas. Algumas centenas delas já foram gravadas por grandes nomes da música, tais como: Elvis Presley, Barbara Streisand, Tom Jones, Donny Osmond e outros mais. É também o autor da letra do grande sucesso de Frank Sinatra, "My Way".
Cantor, compositor, ator e, atualmente, um dos "entertainers" mais requisitados para shows no mundo inteiro, Paul Anka é um papai e vôvô exemplar, e continua a trabalhar por mero prazer. Sua próxima apresentação será no dia 29.05 em Tel Aviv, Israel. Com certeza, um dos maiores de todos os tempos. O meu primeiro ídolo musical.
(Em novembro de 2008 tive a felicidade de assistir a uma apresentação do Paul Anka, em Westbury, NY). CASS