O rock and roll

O rock and roll nasceu no final dos anos 40 quando os negros norte americanos, misturando o gospel com o blues e o country, começaram a apresentar um novo ritmo dançante bem para cima que, aliado a letras simples, caiu imediatamente no gosto popular. O primeiro grande ídolo branco do rock ‘n roll foi Bill Haley, que atingiu o estrelato mundial em 1955 com Rock Around the Clock. A guitarra elétrica, o baixo e a bateria, são instrumentos quase que obrigatórios para se fazer um bom rock.

Estou aqui para falar de alguns dos grandes nomes da primeira fase do rock. De Bill Haley em 1955 até a explosão dos Beatles em 1964.




domingo, 9 de maio de 2010

THE SHADOWS

Com certeza, a melhor e mais bem sucedida banda instrumental de “pop rock” da Grã- Bretanha.
Foi montada em 1958 com o nome de “The Drifters”, com a seguinte formação: Terry Smart na bateria; Norman Mitham e Ian Samwell nas guitarras; e, nos vocais, Harry Webb (que depois usaria o nome artístico de Cliff Richard).
Em 1959, ao descobrirem a existência de uma banda homônima nos Estados Unidos, mudaram o nome para “The Shadows”. Neste mesmo ano, todos os seus integrantes originais foram substituídos, passando a ser formada por Jet Harris no baixo, Tony Meehan na bateria e, os inseparáveis amigos compositores, Hank B. Marvin e Bruce Welch nas guitarras e nos vocais. Nos anos seguintes, outras alterações aconteceram na formação da banda, com exceção de Marvin e Welch que permanecem juntos até o presente.
O auge dos “Shadows” ocorreu entre 1959 e 1963 quando, além de terem trabalhado, com enorme sucesso, como banda de suporte em shows e filmes de Cliff Richard (o mais bem sucedido artista solo do “pop rock” britânico do século passado), alcançaram o primeiro lugar das paradas de sucesso da Grã Bretanha e diversos países da Europa, Ásia e Oceania com os instrumentais: “Apache”, “Kon Tiki”, “Wonderful Land”, “Dance On” e “Foot Tapper”
Em 1964, mesmo com os “Beatles” e o “Mersey Sound” já dominando o cenário do “pop rock” mundial, ainda conseguiram algum sucesso com “Theme For Young Lovers” e “The Rise and Fall of Flingel Bunt”. A partir de 1965, com o grande público “pop” desinteressando-se por música instrumental, fizeram algumas tentativas com gravações com vocais, tais como, “Mary Anne” e “Don’t Make My Baby Blue”, sem grande êxito.
Em 1978 e 1979 ainda retornaram aos “hit parades” britânicos com os covers instrumentais, “Don’t Cry For Me Argentina” e Theme From ‘The Deer Hunter’”. Mas foi só. A partir daí nada mais aconteceu de relevante para se lembrar, até o “Final Tour”.
Em 2004/5 a banda decidiu fazer um “Final Tour” para despedir-se de seus eternos fãs. Foram mais de trinta apresentações, com enorme sucesso, em diversos países europeus; com Hank Marvin e Bruce Welch nas guitarras, Brian Bennett na bateria, Cliff Hall nos teclados e Mark Griffiths no baixo.
Em 2009/10 decidiram acompanhar "Cliff Richard" em mais um "Tour". Foram dezenas de apresentações na Grã-Bretanha, Europa e Oceania, em comemoração ao 50o Aniversário de suas carreiras. Tive a felicidade de assistir a uma das apresentações, em Londres, no dia 28.09.09.
Como “Cliff Richard”, nunca foram reconhecidos nos Estados Unidos. CASS



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